domingo, 12 de março de 2017

QUESTÕES SOBRE ESTRATIFICAÇÕES SOCIAIS


As seguintes questões foram selecionadas para que você possa testar seus conhecimentos relacionados as estratificações sociais. Bom estudo!


1. (UEG 2011) 




Algumas pessoas conseguem mais do que outras nas sociedades – mais dinheiro, mais prestígio, mais poder, mais vida, e tudo aquilo que os homens valorizam. Tais desigualdades criam divisões na sociedade – divisões com respeito a idade, sexo, riqueza, poder e outros recursos. Aqueles no topo dessas divisões querem manter sua vantagem e seu privilégio; aqueles no nível inferior querem mais e devem viver em um estado constante de raiva e frustração [...]. Assim, a desigualdade é uma máquina que produz tensão nas sociedades humanas. É a fonte de energia por trás dos movimentos sociais, protestos, tumultos e revoluções. As sociedades podem, por um período de tempo, abafar essas forças separatistas, mas, se as severas desigualdades persistem, a tensão e o conflito pontuarão e, às vezes, dominarão a vida social.
 TURNER, Jonathan H. Sociologia: Conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2000. p. 111. (Adaptado).

A observação da figura e a leitura do texto permitem inferir:
a) no plano social, a igualdade humana está explícita em dois setores bem definidos: na Justiça, segundo a qual todos são iguais perante a lei, e na educação, em que todos devem ter oportunidades iguais; essas práticas são vivenciadas pela sociedade brasileira.   
b) segundo Karl Marx, aqueles que possuem ou controlam os meios de produção têm poder, sendo capazes de manipular os símbolos culturais através da criação de ideologias que justifiquem seu poder e seus privilégios.   
c) a estratificação de classes existe quando renda, poder e prestígio são dados igualmente aos membros de uma sociedade, gerando, portanto, grupos culturais, comportamentais eorganizacionais semelhantes.   
d) a estratificação, na visão de Karl Marx, mostra que a luta de classes não se polariza entre o ter e o não ter e envolve mais do que a ordem econômica.   

2. (UPE-SSA 3 2017)  
Leia o texto a seguir:

  Ao estudarmos a estratificação, temos que considerar não apenas as diferenças entre posições econômicas ou ocupações mas também o que acontece com os indivíduos que as ocupam. O termo mobilidade social refere-se ao movimento de indivíduos e grupos entre diferentes posições socioeconômicas.

GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6. ed. Porto Alegre: Penso, 2012, p. 332.

Com base nesse conceito sociológico, qual dos estratos sociais a seguir NÃO permite a  mobilidade social?
a) Estamento   
b) Estado   
c) Classe social   
d) Castas   
e) Proletariado   

3. (UPE-SSA 3 2016)
Leia o texto a seguir:


   O conceito sociológico contido no texto faz referência à maneira pela qual os indivíduos se organizam socialmente, com base em fatores econômicos, políticos, históricos, religiosos, etc. Portanto, o texto se constitui por
a) um meio de divisão igualitária de gênero.   
b) uma homogeneidade cultural.   
c) uma distribuição igualitária do poder.   
d) um aumento mensal da renda familiar.   
e) uma organização social de base econômica.   

4. (UPE 2014)
    Paulo é um rapaz bastante dedicado às suas atividades. Nasceu numa família simples da zona rural do estado e, desde criança, se destacou bastante nos estudos, mesmo não tendo condições sociais favoráveis. Com dezoito anos, foi morar com uma tia no centro da cidade e lá terminou o Ensino Médio, ingressando na Universidade posteriormente. Recentemente, formou-se e recebeu o diploma de enfermeiro, tornando-se chefe do setor de Enfermagem de um hospital da cidade. Em que tipo de status pode ser classificada essa mudança de posição social obtida por Paulo?
a) Atribuído   
b) Associativo   
c) Adquirido   
d) Adaptativo   
e) Acomodação   

5. (UPE 2013)
    O Status social é o lugar ou posição, que a pessoa ocupa na estrutura social. Isso implica direitos, deveres, prestígios e/ou privilégios, de acordo com o valor que a sociedade atribui a cada posição ocupada pelo indivíduo. Sobre esse assunto, assinale a alternativa que indica uma situação social em que o status é atribuído.
a) João é filho de operário, pois seu pai é funcionário de uma fábrica têxtil.   
b) Ana Maria optou por se casar com seu ex-noivo, pois não se sentia bem com o atual namorado.  
c) Paulo estudou e se formou técnico em mecânica, embora seus pais “desejassem” um filho formado em medicina.   
d) Adriana é militante de um partido político da cidade onde mora, pois tem as mesmas ideias de transformação da sociedade.   
e) Carlos conseguiu a vaga de emprego que esperava depois de aprovado na seleção.   

6. (UNICISAL 2012)
  O homem enquanto espécie e a própria humanidade têm na vida em sociedade uma necessidade vital. Em meio a contatos e processos, os indivíduos se aproximam ou se afastam constituindo diferentes formas de associação que atribuem status e papéis aos seus membros, forjando uma ampla rede mantida por mecanismos de sustentação social eficientes.
As opções trazem afirmações verdadeiras em relação aos agrupamentos, processos e mecanismos de sustentação social, exceto:
a) em uma realidade marcada pela diversidade, fenômenos sociais como o bullying e a homofobia passaram a ser debatidos intensamente por grande parte da população brasileira.   
b) nas sociedades contemporâneas o conflito entre pais e filhos aumentou o grau de complexidade. A partir de uma multiplicidade de valores novos e opostos, o choque de gerações se tornou mais visível e intenso.   
c) enquanto grupo social, a escola apresenta a incidência de contatos primários e secundários, sendo classificada como grupo intermediário.   
d) o controle da sexualidade feminina, exercido até algum tempo atrás, exemplifica como os valores atuam enquanto mecanismo de sustentação social e dominação de um grupo sobre outro.   
e) nas sociedades tribais não há como se definir os papeis sociais e diferenciar o status de cada indivíduo. Nelas os mecanismos de sustentação são inexistentes.   

7. (INTERBITS 2012)
 Leia o texto abaixo:
 De repente, classe C

Eu me considerava um rapaz razoavelmente feliz até descobrir que não sou mais pobre e que agora faço parte da classe C.
Com a informação, percebi aos poucos que eu e minha nova classe somos as celebridades do momento. Todo mundo fala
de nós e, claro, quer nos atingir de alguma forma.
As empresas viram a luz em cima da minha cabeça e decidiram que minha classe é seu novo alvo de consumo. Antes,
quando eu era pobre, de certo modo não existia para elas. Quer dizer, talvez existisse, mas não tinha nome nem capital
razoável.
De modo que agora elas querem me vender carros, geladeiras de inox, engenhocas eletrônicas, planos de saúde e TV por
assinatura. Tudo em parcelas a perder de vista e com redução do IPI.

MACHADO, L. De repente, classe C. Folha de S. Paulo, São Paulo, 15 jul., 2012.
Adaptado. Disponível em: . Acesso em 16 jul. 2012.

O texto acima corresponde a uma crítica à forma de estratificação que cria a chamada “Classe C”. Dentre os critérios de estratificação social estudados em Sociologia, quais são os principais para a definição dessa “Classe C”?
a) Renda e consumo.   
b) Escolaridade e renda.   
c) Consumo e capital cultural.   
d) Estilo de vida e acesso a direitos.   
e) Partido e consumo.   

8. (UNIMONTES 2011)
    “Quando os recursos importantes para uma sociedade são distribuídos desigualmente e quando, como consequência, as pessoas ou grupos de pessoas podem ser classificadas(os) em razão de suas parcelas de recursos, que definem suas diferenças, dizemos que existe um sistema de estratificação social. Existem diversos sistemas de estratificação social em diferentes sociedades.”

(TURNER, J.H. Sociologia – Conceitos e aplicações)



As estruturas sociais, nas sociedades modernas, apresentam como características, exceto
a) Cada indivíduo está encaixado num grupo ou organização social, tendo os seus pensamentos, sentimentos e ações extremamente ilimitados em relação à cultura do grupo ou organização.   
b) Existem grupos compostos de cadeias relativamente pequenas de pessoas em contato face a face, ou ainda de grande número de indivíduos com acesso diferenciado a algum recurso.   
c) Há organizações sociais e estruturas institucionais combinadas, com complexos princípios voltados para o atendimento das necessidades básicas da existência humana como, por exemplo, a riqueza, o poder e o prestígio.   
d) A vida social é um constante movimento nas estruturas sociais, uma teia de partições e engrenagens que definem as relações sociais entre pessoas e grupos na sociedade.   


9. (UNICENTRO 2010)
Em relação ao sistema de castas de uma sociedade, assinale a alternativa correta.
a) Existe mobilidade social dentro de uma sociedade de castas.   
b) A exogamia faz parte dos casamentos realizados em sociedades de castas.   
c) Não existe mobilidade social dentro de uma sociedade de casta.   
d) Dentro de um sistema de castas não é importante a hereditariedade.   
e) Em um sistema de casta não existe a divisão entre castas superiores e inferiores.   

10. (UEG 2009)
    Enquadrar as pessoas em determinada classe social é sempre um processo arbitrário, no Brasil e em qualquer país. Alguns pesquisadores usam como critério apenas a renda. Outros levam em conta fatores como patrimônio, ocupação ou nível de escolaridade. Em sua pesquisa, a FGV definiu como classe média as famílias com renda mensal entre R$ 1.065 e R$ 4.591.
   Esse universo de 100 milhões de brasileiros é formado sobretudo pelos ex-pobres que acabam de pôr o pé na classe média. Alguns estudiosos chamam esse segmento de classe média baixa, outros falam em classe C. Para muitos, é difícil classificá-los. O certo é que melhoraram de vida. Anos atrás, não tinham conta em banco, consumiam apenas o essencial e seu principal objetivo na vida era chegar ao fim do mês com as contas pagas. Hoje, estão comprando o primeiro carro zero, construindo um cômodo a mais na casa, se vestem melhor. “Nossa maneira de olhar a classe média é meio americana”, diz o economista Marcelo Neri, coordenador da pesquisa e diretor do Centro de Políticas Sociais da FGV. “A classe média tradicional brasileira sempre comparou seu poder aquisitivo ao dos países desenvolvidos”.

ÉPOCA, São Paulo, 11 ago. 2008. p. 94-95.

   De acordo com as teorias sociológicas de Max Weber e Karl Marx, a análise apresentada no texto acima relaciona a posição social com qual conceito?
a) O conceito marxista de classes sociais.   
b) O conceito marxista de grupos de status  
c) O conceito weberiano de castas e estamentos.   
d) O conceito weberiano de grupos de status  

  
11. (UFPA 2008)
   A análise sociológica que explica as desigualdades sociais, em termos de diferenças de escalas de renda e de prestígio entre os indivíduos, inscreve-se no campo de estudo do/da(s)
a) Estratificação Social   
b) Mobilidade Social   
c) Grupo Social   
d) Organização Social   
e) Normas e Valores   
  

12. (UEL 2007)  
  De acordo com Octavio Ianni: “Para melhor compreender o processo de estratificação social, enquanto processo estrutural, convém partirmos do princípio. Isto é, precisamos compreender que a maneira pela qual se estratifica uma sociedade depende da maneira pela qual os homens se reproduzem socialmente”.


Fonte: IANNI, O. Estrutura e História. In IANNI, Octavio (org). Teorias da Estratificação Social: leitura de sociologia. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1978, p. 11.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre estratificação social, considere as afirmativas a seguir.

I. Os estamentos são formas de estratificação baseadas em categorias socioculturais como tradição, linhagem, vassalagem, honra e cavalheirismo.
II. As classes sociais são formas de estratificação baseadas em renda, religião, raça e hereditariedade.
III. As mudanças sociais estruturais ocorrem quando há mudanças significativas na organização da produção e na divisão social do trabalho.
IV. As castas são formas de estratificação social baseadas na propriedade dos meios de produção e da força de trabalho.

A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é:
a) I e II   
b) I e III   
c) II e III   
d) I, II e IV   
e) II, III e IV   

13. (UEL 2006) 
   Contardo Calligaris publicou um artigo em que aborda a prática social brasileira de denominar como doutores os indivíduos pertencentes a algumas profissões, dentre eles médicos, engenheiros e advogados, mesmo na ausência da titulação acadêmica. Segundo o autor, estes mesmos profissionais não se apresentam como doutores no encontro com seus pares, mas apenas diante de indivíduos de segmentos sociais considerados subalternos, o que indica uma tentativa de intimidação social, servindo para estabelecer uma distância social, lembrando a sociedade de castas. A questão levantada por Contardo Calligaris aborda aspectos relacionados à estratificação social, estudada, entre outros, pelo sociólogo alemão Max Weber. De acordo com as ideias weberianas sobre o tema, é correto afirmar:
a) As sociedades ocidentais modernas produzem uma estratificação social multidimensional, articulando critérios de renda, status e poder.   
b) Médicos, engenheiros e advogados são designados de doutores porque suas profissões beneficiam mais a sociedade que as demais.   
c) A titulação acadêmica objetiva a intimidação social e a demarcação de hierarquias que culminem em uma sociedade de castas.   
d) A intimidação social perante os subalternos expressa a materialização das castas nas sociedades modernas ocidentais.   
e) Nas sociedades modernas ocidentais, a diversidade das origens, das funções sociais e das condições econômicas são critérios anacrônicos de estratificação.   

  
GABARITO: 
1 - B
2 - D
3 - E
4 - C
5 - A
6 - E
7 - A
8 - A
9 - C
10 - D
11 - A
12 - B
13 - A




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