“As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras”
Friedrich Nietzsche
Nós, seres humanos, temos aspectos que nos une e outros que nos difere. Alguns dos aspectos que nos une é a necessidade direta ou indireta de um outro ser humano para viver. O filme Na Natureza Selvagem (2007) retrata bem essa questão de como não é possível queremos nos afastar completamente de outros seres humanos e da sociedade em si, já que somos seres sociais.
E exatamente por sermos seres sociais, acabamos fazendo parte de uma cultura que, segundo Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins in Filosofando- Introdução à Filosofia para antropologia cultura, “ [...] significa tudo que o ser humano produz ao construir sua existência: as práticas, as teorias, as instituições, os valores materiais e espirituais [...] , a cultura é o conjunto de símbolos elaborados por um povo.” (p. 25)
Desta forma, cada povo possuí sua cultura. E eu,como futura educadora, tenho a consciência dessa diversidade e de como os valores e as crenças estão diretamente ligados aos sistemas culturais, como salientou o autor Jonathan H. Turner in Sociologia: Conceitos e Aplicações. Afirmação esta que nos fez refletir sobre a questão de que não existe uma verdade absoluta e, portanto, não existe um modelo de cultura para ser seguido.
Sei que irei me deparar com alunos de diferentes culturas, que possuem, seja por influência da família, da religião, dos meios de comunicação, do Estado, comportamentos e opiniões muitas vezes divergentes da minha. Mas isso não deve ser visto como um empecilho se como educadora eu lembrar sempre que não existe apenas um modo de pensar correto e, ao invés de criticar as diferenças devo valorizá-las, pois acredito que todo modo de pensar tem seu significado.
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