A sociedade colonial foi e
continua sendo estudada por diferentes teóricos. Sua história instigante faz com que pensemos
como esta fora criada, afinal existiam mecanismos para que ela continuasse a
funcionar, e estes eram criados basicamente pelos países metropolitanos.
Esses funcionamentos são muito
discutidos por Fernando Novais em sua tese de doutorado ``Estrutura e Dinâmica
do antigo Sistema Colonial``. Logo no primeiro capítulo Novais discute a
colonização como um sistema, ou seja segundo o autor para que entendamos a colonização
é necessário a compreensão de diferentes aspectos que relacionam-se entre si.
Um desses aspectos de vital
importância para o sentido colonial é o mercantilismo que segundo o autor: ``dá
sentido à colonização europeia no período que medeia entre os Descobrimentos
Marítimos e a Revolução Industrial``. (p. 14) Este aspecto que dá sentido à
colonização se dá na produção e não no comércio ou seja o mercantilismo é a
noção de que os lucros são gerados no processo de circulação de mercadorias,
levando ao princípio da balança comercial favorável.
Vemos assim que para ser
estabelecido esse sistema algumas normas legais tiveram que ser criadas para
que estas cristalizassem ``[...] os objetivos da empresa colonizadora, aquilo
que se visava com a colonização``. (p.
15). Isso ocorreu graças a formação de
um estado absolutista que centralizava o poder, aumentando assim o seu alcance
de fiscalização.
Esse Estado Absolutista, que ``visava o desenvolvimento nacional a
todo preço`` (p. 19) criou a prática protecionista. Esta era um conjunto de
medidas econômicas que favoreceriam as atividades internas em detrimento da
concorrência estrangeira. Algumas medidas foram criadas como por exemplo a:
``Defesa da saída das matérias primas, estímulo as exportações de manufaturas;
inversamente, estímulo à entrada de produtos primários, dificuldade ou mesmo
proibição de manufaturados.`` (p. 19) com finalidade de buscar uma balança
favorável e assim houvesse um desenvolvimento nacional.A sociedade colonial foi e
continua sendo estudada por diferentes teóricos. Sua história instigante faz com que pensemos
como esta fora criada, afinal existiam mecanismos para que ela continuasse a
funcionar, e estes eram criados basicamente pelos países metropolitanos.
Esses funcionamentos são muito
discutidos por Fernando Novais em sua tese de doutorado ``Estrutura e Dinâmica
do antigo Sistema Colonial``. Logo no primeiro capítulo Novais discute a
colonização como um sistema, ou seja segundo o autor para que entendamos a colonização
é necessário a compreensão de diferentes aspectos que relacionam-se entre si.
Um desses aspectos de vital
importância para o sentido colonial é o mercantilismo que segundo o autor: ``dá
sentido à colonização européia no período que medeia entre os Descobrimentos
Marítimos e a Revolução Industrial``. (p. 14) Este aspecto que dá sentido à
colonização se dá na produção e não no comércio ou seja o mercantilismo é a
noção de que os lucros são gerados no processo de circulação de mercadorias,
levando ao princípio da balança comercial favorável.
Vemos assim que para ser
estabelecido esse sistema algumas normas legais tiveram que ser criadas para
que estas cristalizassem ``[...] os objetivos da empresa colonizadora, aquilo
que se visava com a colonização``. (p.
15). Isso ocorreu graças a formação de
um estado absolutista que centralizava o poder, aumentando assim o seu alcance
de fiscalização.
Esse Estado Absolutista, que ``visava o desenvolvimento nacional a
todo preço`` (p. 19) criou a prática protecionista. Esta era um conjunto de
medidas econômicas que favoreceriam as atividades internas em detrimento da
concorrência estrangeira. Algumas medidas foram criadas como por exemplo a:
``Defesa da saída das matérias primas, estímulo as exportações de manufaturas;
inversamente, estímulo à entrada de produtos primários, dificuldade ou mesmo
proibição de manufaturados.`` (p. 19) com finalidade de buscar uma balança
favorável e assim houvesse um desenvolvimento nacional.
Novais, Fernando A. Estrutura e dinâmica do Antigo Sistema Colonial (séc. XVI - XVIII). IN: Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808). SP: Hucitec, 1979, cap. 2, pp. 12-90.
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