domingo, 22 de dezembro de 2013

O papel da cultura na profunda clivagem entre o mundo dos alfabetizados e dos cultos e do mundo dos iletrados ao longo dos anos de 1800 e os vários critérios hierarquicos sociais


Após 1830, a partir da Europa, os movimentos a favor da revolução se dividiram, com isso surgiram os movimentos nacionalistas ditos como conscientes.  Tal movimento não era homogêneo porque dentre as classes existiam diferentes interesses. O que foi fundamental para que os interesses de uma classe, no caso da elite, prevalecesse foi a cultura.
Isso porque no século XIX começou-se a hierarquizar as culturas. Para isso contaram com o auxilio da ciência, que com seu discurso dito como científico diferenciava grupos humanos mais evoluídos (no caso os europeus) dos não evoluídos (por exemplo o caso da África) e com isso o conceito de ``raça`` também foi posto em estudo para definir quem eram os melhores, e piores.
Tal critério de ``evolução” foi fundamentada em áreas como a antropologia que tem como finalidade estudar o outro, e em teorias como as de Darwin (mesmo sendo contra a vontade do pesquisador) afirmando que só os mais aptos / fortes poderiam sobreviver.
Todas esse cientificismo, ajudou a dividir, afirmar e reafirmar questões que trouxessem benefícios para a burguesia. Afinal com tais discursos, ou melhor com tal ideologia dominante burguesa, conseguiu-se uma justificativa para as injustiças daquela sociedade, fazendo com que a diferença de uma pessoa rica e outra pobre ou o explorador e o explorado possam ser explicadas por meio da ciência. 

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