segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

LINGUÍSTICA E RELIGIÃO.


''Quanto menos os homens pensam, mais eles falam.''
 Barão de Montesquieu 

 Segundo o site Formação Solidária, durante grande parte dos séculos 19 e 20, acreditou-se que a inteligência era algo podia ser facilmente medida, determinada e comparada através de testes, como o famoso teste de QI por exemplo, que dava a inteligência da pessoa em números. 
No entanto, com o tempo, o teste de QI foi caindo em descrédito pois pouco a pouco foi se notando que nem sempre as pessoas mais inteligentes e bem sucedidas obtiam os melhores resultados. Os psicólogos e pesquisadores começaram a notar que havia alguns casos de pessoas que obtinham resultados mediocres nos testes de QI, mas que se davam bem na vida pois eram pessoas determinadas, disciplinadas, persistentes e carismáticas. 
Mas como pessoas consideradas "burras" pelo teste de QI poderiam ter tanto sucesso ? A resposta é simples: existem vários tipos diferentes de inteligência, segundo Howard Gardner, psicólogo autor desta teoria, existem ao todo 7 tipos de inteligência e todas as pessoas tem um pouco das 7 combinados dentro de sí. 
No entanto cada pessoa tem um deles desenvolvido de modo mais forte e que se sobrepõe sobre os outros, porém qualquer ser humano tem capacidade para desenvolver ainda mais essas diferentes áreas de inteligência e isso é o que nos difere das pessoas. A Linguística é a ciência que estuda a linguagem verbal humana, ou seja estuda a língua usada por essas pessoas que como Howard Gardner disse têm capacidade para desenvolver diferentes inteligências.
 Uma delas é a Inteligência Lingüística, quem tem mais facilidade para desenvolver essa inteligência são aquelas pessoas com grande facilidade de se expressarem tanto oralmente quanto na forma escrita. Elas além de terem uma grande expressividade, também tem um alto grau de atenção e uma alta sensibilidade para entender pontos de vista alheios. É uma inteligência fortemente relacionada ao lado esquerdo do cérebro é uma das inteligências mais comuns. 
Para muitos lingüistas que defendem seu estudo como se fosse uma religião, como o ‘’querido’’ Marcos Bagno. Autor que vários alunos da Universidade Federal de São Paulo não podem nem escutar o nome. Bagno escreveu o livro "Preconceito Lingüístico", como toda religião existe uma bíblia, no caso da religião da lingüística a bíblia é esse livro.
 Para Bagno "Português é muito difícil" –essa afirmação consiste na obrigação de termos de decorar conceitos e fixar regras que não significam nada para nós e quando se refere ao trabalho de Pasquale Cipro Neto diz que: ‘’é um desastre ecológico. Ele não tem formação científica nenhuma, não se baseia em pesquisas rigorosas, não dá ouvidos às propostas dos educadores e cientistas sérios que se dedicam ao estudo e ao ensino de língua no país.
 Em suma, é um professor de cursinho, isto é, um animador de auditório que ensina macetes mas que não educa em nada, que conseguiu notoriedade nacional ao transferir o "modo cursinho de ser" para os meios de comunicação. Ele é tão limitado, tão reacionário que continua condenando formas lingüísticas que os bons gramáticos e dicionaristas há muito já aceitaram como formas legítimas de expressão, inclusive na escrita culta.’’
 É caro leitor, o livro aborda o tema principal sobre o preconceito, mas me responda uma coisa: O que ele disse a respeito do trabalho de Pasquale não foi uma forma de preconceito? A crítica imensa que ele faz aos gramáticos não é uma forma de preconceito? Qualquer forma de preconceito é errada, sou totalmente contra qualquer tipo de discriminação, porém vemos que a ''bíblia'' dos lingüistas é extremamente preconceituosa.

Um comentário:

  1. Muito bom o texto Paulinha. Eles querem impor uma espécie de inquisição linguística sem jamais se abrir para opiniões diferentes. Falam que os outros são intolerantes apenas por discordarem!!!

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